Passava cantando lembranças. Cruzava esquinas com seu sorriso escancarado, despudorado de tanto ser feliz. Quase acreditava contagiar os outros com sua alegria desmedida, desinteressada e fresca feito coisa matutina – infantil.
Lia uns livros, assim, quase com distração, a virar páginas com dedos desatentos, buscando no acaso a poesia que lhe preencheria (e preenchia) os dias. Pois sabia que o acaso era sábio conselheiro e arquiteto de destinos, e aceitava seus conselhos com a condescendência de quem vem trilhando caminhos de flor.
…
Tinha qualquer coisa de calor, poder e flor, um transbordamento.
Guimarães Rosa
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Está lindo seu novo espaço!
E esta leveza e azul por todos os lados?!
Coisa mais gostosa de ler e ver. E o Rosa, o incomparável Rosa.
beijos
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