generalidades · maternidade

aos poucos, retomando…

Estou retomando interesses antigos, como a leitura (li bastante sobre criação e parentalidade nestes últimos três anos, já tá bom, haha). Outros interesses são trilhas, hiking, viagem, esportes e aventuras na natureza. 

Estou com uns textos ainda por terminar cuja temática é a criação de filhos, mas doida pra concluí-los e mergulhar de novo e com intensidade nas leituras de ficção, grandes reportagens, biografias, relatos de aventura e de viagem…

A Nina está prestes a completar três anos, e eu vejo com beleza o fechamento desse ciclo de fusão com ela, de estar (fisiologicamente) tão voltada e dedicada a ela. Vejo ela se abrir pro mundo e pra novos relacionamentos, e meu coração se enche de alegria, gratidão — e reconhecimento de privilégios que permitiram que as coisas tenham sido assim, da forma como eu gostaria que tivessem sido.

maternidade

para a daise do futuro

Eu já chorei de saudade antecipada. Já chorei por me imaginar, daqui a muitos anos, sentindo uma saudade gigantesca e incurável desse cheirinho de neném, desse tempo em que ela cabe no meu colo e, mais do que tudo, o deseja. Porque eu sei que passa. É verdade que às vezes parece muito, mas sei que vai passar e vai dar muita saudade. E eu nunca mais poderei estar aqui, no hoje, fazendo isso. Então, numa madrugada dessas, ela dormindo ao meu lado, eu cheirei sua cabeça e chorei. Chorei pela Daise do futuro, que vai desejar fazer isso de novo e não vai mais poder. E, como se fosse ela, eu fiz. Por ela, eu fiz; cheirei muito, muito. Eu me emocionei às lágrimas pela alegria de poder me dar conta disso enquanto é tempo de aproveitar e cafungar bastante – e, ainda assim, saber que não é cafungar o suficiente. Daqui a uns anos eu vou sentir uma falta imensa desses dias, mas eu também vou saber que eu os aproveitei da forma mais profunda e consciente que eu pude.

Nina com um ano e uma semana [fevereiro de 2019]
maternidade

tudo vai voltando…

A Nina fez um ano. Poucos dias antes de ela completar onze meses, eu voltei a menstruar. É muito louca essa questão hormonal, a forma como a natureza conduz esse balé chamado maternidade. Neste primeiro ano de vida dela, minha cabeça era só esse assunto: maternidade, parentalidade, criação, Nina. Eu tenho a tese pra acabar, e por mais que eu tentasse (e precisasse) voltar para a minha pesquisa, eu simplesmente não estava conseguindo render nada. Não me concentrava, não me conectava, as leituras não avançavam, era frustrante. Eu consegui trabalhar na revisão de alguns materiais, inclusive livros, mas com a minha pesquisa, que é algo bem mais profundo, um trabalho que não tem como ser feito rapidamente, não tinha jeito.

Nesse meio-tempo houve até troca de orientação (por causa do meu atraso e da minha dificuldade de fazer o trabalho andar). Eu estava muito frustrada e angustiada com toda essa situação.

De repente, parece que fez clique. Voltei a me interessar pela pesquisa, pelas leituras, tenho mesmo vontade de ficar estudando (até de aulas eu senti saudade, haha). E foi ali, na virada do primeiro ano de vida extrauterina da Nina.

O fato de eu não conseguir render o que gostaria/precisaria, porque a Nina vive o que até agora foi o auge da angústia da separação, é uma outra história, falo disso outra hora – ou não ¯\_(ツ)_/¯

Cordilheira dos Andes (fev/2019)

maternidade

Quase um ano de neném!

💜 Hoje, Nina completa onze meses. Não dá pra acreditar que em um mês ela já vai fazer aniversário! Como pode passar tão rápido? E olha que eu estou atenta a tudo, curtindo cada descoberta, cada nova habilidade, cada coisinha que ela aprende. Mas ainda assim me surpreendo e, se pudesse, desejaria que passasse mais devagar. O bom é que ser mãe dela é cada vez mais legal – só melhora! 💜

~

Não posto nada aqui desde que a Nina tinha dois meses. Todos os registros foram ficando no Instagram, mas eu quero que fiquem aqui também. Pretendo, aos poucos, trazer pra cá os posts cujos textos registraram esses meses de Nina nas nossas vidas (deverão aparecer aqui pra baixo, como posts antigos, pois vou postar com as datas originais; não sei se isso afetará de alguma forma pra quem acompanha por agregador).

maternidade

mais de irmãos

Por falar em irmãos (ver publicação anterior) nesta semana faz oito anos que eu conheci o Victor e o Rafinha. Esta foto (de qualidade péssima, pois: feita com celular em 2010) é do nosso primeiro encontro e passeio juntos. Não poderia ter começado melhor. Hoje, além do sobrenome em comum – foi por causa deles que eu acrescentei o sobrenome do meu marido ao meu quando nos casamos – nossos laços são, também, de sangue: temos uma meNina linda que nos une para sempre. 💜

maternidade

irmãos

Filha, desde a gravidez que eu te falo da sorte de seres irmã do Victor e do Rafael. Teus irmãos te amam tanto! E eu amo tanto vocês três! 💜💙💚

Saímos os cinco para passear aqui do lado de casa. Levei a Nina no sling, e os meninos quiseram carregá-la um pouquinho também. No caminho de volta pra casa o Rafinha ainda fez a irmã dormir – coisa que o Victor também faz com a maior facilidade quando toca violão perto dela. Três lindezas das nossas vidas!

Amo esta foto:

gravidez · maternidade

um mês de nina!

No dia 20/03 a Nina completou um mês. Mas não é que passa voando mesmo? Já não tenho mais um recém-nascido em casa. Ela passou de fase e, segundo a pediatra, foi promovida a bebê.

Ela é linda, querida, cheirosa… Não sei nem o que dizer. É muita fofura nos meus dias. Adoro ficar com ela, conhecer todas as carinhas, todos os barulinhos, as expressões, começar a entender o que cada choro ou resmunguinho ou caretinha significa e, de certa forma, começar a estabelecer uma comunicação com ela.

É um privilégio enorme poder estar em casa me dedicando integralmente à minha filha, eu sei disso. E sou muito grata por isso. Ela mama bem e bastante. Está ganhando peso e ficando cada vez mais bochechudinha, redondinha. Uma linda, já falei?

No dia em que ela completou um mês eu aproveitei para fazer fotos com ela e encerrar a série #barrigudaise.

Tem a foto que fiz com 40 semanas, minutos antes de sair pra maternidade (tinha que fazer a do último dia, né?):

E aqui, a Nina com um mês de vida extrauterina (não consegui escolher uma só, dsclp):

maternidade

tempo, tempo…

Hoje a Nina completa duas semanas de nascimento. Meio mês. E eu estou aqui com cara de “Quê? Mas já?”.

E ela já mudou tanto em tão pouco tempo. Está com umas bochechas enormes e lindas, de tanto mamá. Aqui estamos assim: peito e colo em livre demanda. O que ela precisa, ela encontra em mim. Então se precisa e eu tenho, eu dou.

Seguimos deliciosamente apaixonados por ela.

gravidez · maternidade

Sobre a equipe que acompanhou meu parto

💜 Ainda vou escrever meu relato de parto. Mas desde já quero registrar a alegria de ter tido comigo os melhores profissionais que eu poderia escolher. Com eles tive um parto respeitoso, humano, lindo. Eu me senti acolhida, protegida e amada. Serei sempre muito grata por ter tido comigo nesse processo a presença do obstetra Pablo Queiroz e da doula Camilla Dassan (e, de certa forma, do obstetra Marcos Leite também). Por vários dias eu pensava no meu parto com tanta alegria que chegava a chorar de felicidade (ocitocina bombando). Sei do privilégio que é poder escolher os profissionais que me acompanhariam nessa hora – contar com eles me deixou segura durante todo o processo. Obrigada, Pablo e Camilla (e Marcos), pela atenção, pelo carinho e pelo cuidado de vocês. Pelo olhar amoroso e acolhedor. “Que bom que vocês estavam lá comigo.” 💜

.

Acabou #gravidaise.